Goiânia, 21/10/2024
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Por falta de acordo, greve dos administrativos da educação de Goiânia continua

14/03/24

A greve dos administrativos da educação municipal de Goiânia continua, mesmo após uma assembleia realizada recentemente. Os servidores municipais decidiram apresentar uma contraproposta ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que foi levada à Câmara Municipal. Entre as demandas apresentadas estão: reajuste no auxílio locomoção de R$500, totalizando R$1000, pagamento das progressões atrasadas e acordo para a apresentação de um novo plano de carreira para os administrativos.

A vereadora Aava Santiago (PSDB) esteve presente na manifestação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e enfatizou que os administrativos são os profissionais que recebem o menor salário da Prefeitura de Goiânia, com vencimentos inferiores a um salário mínimo.

"Aumentar o auxílio locomoção pode parecer uma medida simples, mas é importante que todos compreendam que essa compensação pode ser retirada a qualquer momento por qualquer gestor. Não oferece segurança aos servidores e não afeta a aposentadoria. Já o plano de carreira é essencial, pois estabelece uma estrutura salarial que nenhum gestor pode alterar", explicou Aava.

Na audiência realizada em 4 de março, a Prefeitura justificou o não cumprimento do acordo alegando que os administrativos foram colocados no fim da lista de prioridades, após outras categorias já terem sido atendidas. O Sindicato ressaltou que, apesar disso, a administração municipal não pode alegar falta de recursos agora, às vésperas das eleições, após ter utilizado os recursos em outros planos.


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