19/03/24
Em junho de 2019, o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) denunciou o ex-governador Marconi Perillo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação foi resultado da operação Cash Delivery, na qual o político chegou a ser preso.
A denúncia foi assinada pelo procurador da República Helio Telho Corrêa Filho e também pedia que fosse devolvidos R$ 17,8 milhões aos cofres públicos.
Também foram denunciados pelo MPF, mais quatro pessoas:
- Jayme Eduardo Rincón - ex-presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa;
- Márcio Garcia Moura - motorista de Rincón: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa;
- Pablo Rogério de Oliveira - advogado: lavagem de dinheiro e organização criminosa;
- Carlos Alberto Pacheco Júnior - empresário: lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com o MPF, os quatro tinham a função de operacionalizar o recebimento da propina do ex-governador. O procurador afirmou que Rincón intermediava os pagamentos e tratava "diretamente do valor requisitado por Perillo junto a executivos da Odebrecht". Os demais, conforme a denúncia, tinham a função de buscar o dinheiro.