21/03/24
A operação policial que investiga um suposto esquema de corrupção na prefeitura de Goiânia estremeceu o primeiro escalão da Prefeitura de Goiânia, foi o que mostrou a TV Anhanguera em reportagem desta quarta-feira (20/03).
A Operação Endrôminas, da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que cumpriu 32 mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Goiânia nesta quarta-feira (20) apura suspeita de desvios em contratos que somam R$ 125 milhões, de quatro pastas da gestão municipal com três fornecedores de materiais.
A apuração começou em maio do ano passado, tendo como principal alvo o secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira, que ocupou também a Secretaria de Administração e é apontado como articulador do salto em valores pagos às empresas a partir de 2022.
São investigados Luan Alves, presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), e Alisson Borges, presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), além de outros 15 servidores e os donos das empresas que têm contrato com o paço.
A Polícia Civil chegou a pedir a prisão temporária dos três auxiliares do primeiro escalão da Prefeitura, além dos empresários, mas a juíza Placidina Pires, da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores, negou a solicitação, autorizando apenas as buscas, quebras de sigilos bancário e fiscal, e a suspensão dos contratos em investigação.
O escândalo aumenta o desgaste da gestão Rogério Cruz, que ainda tenta se viabilizar para buscar à reeleição e resolver as crises que há muito incomodam a vida dos goianienses. Problemas que passam desde a falta de coleta de lixo e limpeza pública, até problemas com falta de estrutura de atendimento e profissionais nas unidades de saúde, e a crise na educação municipal com greve de servidores e falta de professores.
