22/03/24
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 20, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado Major Araújo (PL) utilizou a tribuna para demonstrar solidariedade ao colega Clécio Alves (Republicanos), cujo filho, Luan Alves, presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), está sob investigação em uma operação da Polícia Civil. Araújo afirmou que coloca "a mão no fogo" pela honestidade de Luan Alves, que pediu exoneração do cargo no dia seguinte, quinta-feira, 21.
O deputado relembrou um episódio pessoal em que foi alvo de investigação, após romper com o então governador Marconi Perillo (PSDB). Araújo relatou que foi alvo de um inquérito civil público do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) devido a uma denúncia anônima sobre a contratação de seus dois irmãos, policiais militares concursados, em seu gabinete.
Segundo Araújo, o jornal O Popular publicou uma matéria sobre a investigação, omitindo o fato de que os irmãos eram policiais militares e insinuando que ele os empregava como servidores do gabinete. O deputado destacou que o inquérito permaneceu por cerca de sete anos no MP, sendo usado como retaliação sempre que ele se pronunciava contra o governo.
Araújo explicou que precisou recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público para impulsionar o andamento do inquérito, até que, em 2019 ou 2020, o Tribunal de Justiça julgou a ação improcedente. Ele ressaltou que, por ter passado por situação semelhante, consegue entender o que Clécio Alves está enfrentando atualmente. "Eu já senti essa dor, então eu sei o que o senhor passa nesse momento, juntamente com o seu filho", concluiu o deputado.
