24/03/24
Em uma entrevista concedida ao jornal O Popular, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), admitiu que a Operação Endrôminas, deflagrada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), trouxe fragilidades à sua administração e, consequentemente, pode impactar sua pré-candidatura à reeleição.
Questionado sobre como a operação da Polícia Civil poderia repercutir em seu projeto político, Cruz respondeu de forma incisiva, destacando que cada indivíduo deve zelar por seu próprio CPF. Ele afirmou: "Na verdade, houve uma breve conversa com as pessoas que estão sempre mais próximas de mim, desde os tempos em que era vereador. Sentamos, conversamos e analisamos. O importante é que continuamos trabalhando. A Prefeitura não pode parar. Cada um responde pelo seu CPF. Eu respondo pelo meu, e cada cidadão tem o seu. Então, o que acontecer, com base no que a Polícia Civil encontrar, cada CPF deve cuidar da sua própria resposta", falou.
A Operação Endrôminas, coordenada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) da Polícia Civil, teve como alvo duas secretarias municipais, a de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e a de Administração (Semad), além da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Durante a operação, foram cumpridos 32 mandados, incluindo um na residência do então presidente da Comurg, Alisson Borges, onde foram encontrados R$ 431 mil. A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) suspeita que o dinheiro seja proveniente de propina em fraudes de licitações.
