27/03/24
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) está prestes a anunciar sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia, porém, enfrenta problemas para consolidar seu projeto político. Segundo análise do jornal Opção, o PSD e o próprio senador têm se deparado com obstáculos na formação de uma chapa robusta não apenas para a disputa eleitoral, mas também para garantir governabilidade em caso de vitória.
Nos últimos meses, o partido tem enfrentado uma série de baixas em sua base política na capital, o que tem enfraquecido sua posição e capacidade de articulação, perdendo assim o seu exército. Dois vereadores proeminentes da Câmara Municipal já deixaram a legenda, e um terceiro pode seguir o mesmo caminho em breve.
Sabrina Garcêz, que se filiou ao Republicanos em 2022, foi a quarta vereadora mais votada em 2020, enquanto Luciula do Recanto, recém-filiada ao MDB, conquistou o terceiro maior número de votos na última eleição. Ambas representam importantes apoios políticos e eleitorais.
Além disso, há rumores nos bastidores de que o vereador Lucas Kitão, sexto mais votado em 2020, também pode deixar o PSD em direção ao União Brasil. Embora essa possibilidade seja remota, não pode ser descartada, o que poderia representar mais uma perda significativa para o partido.
A saída de figuras importantes do PSD tem levantado questionamentos sobre a capacidade do partido de formar uma chapa competitiva de vereadores, elemento crucial para o sucesso de uma candidatura à prefeitura. A falta de uma base sólida de apoio pode colocar em xeque a viabilidade do projeto político de Vanderlan Cardoso.
Assim, Vanderlan e seu grupo político enfrentam o desafio de evitar que o PSD se torne um "partido nanico" na capital e de construir uma chapa eleitoral forte o suficiente para garantir sua competitividade nas próximas eleições municipais.
