31/03/24
Angélica Machado, viúva de um Guarda Civil Metropolitano, que deixou o plano de servidores da prefeitura para sua utilização, passou por uma situação angustiante ao tentar obter atendimento médico para seu filho de três anos por meio do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), sob a gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Diante dos sintomas de febre e diarreia severa apresentados pelo filho, Angélica decidiu buscar ajuda médica. No entanto, sua jornada em busca de atendimento foi marcada por dificuldades. Ao procurar o Instituto Goiano de Pediatria (Igope), constatou que o local não realizava exames, apenas prescrevia medicação.
Diante da persistência dos sintomas no dia seguinte, Angélica tentou recorrer novamente ao Imas, mas foi informada de que não havia rede credenciada disponível para atendê-la. Ao se dirigir ao Hospital Municipal de Campinas, enfrentou nova negativa de atendimento.
Após insistência, Angélica conseguiu ser atendida, mas se surpreendeu com a resistência inicial do hospital em receber pacientes credenciados ao Imas, conforme relatou ao portal Mais Goiás. A situação reflete um contexto mais amplo de inadimplência da Prefeitura de Goiânia com diversos hospitais credenciados, como é o caso do Hospital Infantil de Campinas.
A dívida acumulada da Prefeitura com o Hospital Infantil de Campinas chegou a quase R$ 878.455,43, levando à suspensão do atendimento ao Imas. Angélica expressou sua frustração nas redes sociais, recebendo como resposta do hospital a recomendação de buscar esclarecimentos e soluções alternativas diretamente com o plano de saúde.
O caso de Angélica evidencia os desafios enfrentados pelos usuários do Imas em meio à crise do sistema de saúde municipal, destacando a necessidade de medidas urgentes para garantir o acesso a serviços médicos de qualidade para todos os beneficiários do plano.
