11/12/23
A gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, tem trabalhado para tentar colocar em prática projetos do “Cidade Inteligente”. O programa estava no plano de governo do então candidato a prefeito da capital, Maguito Vilela, e era um dos principais objetivos da gestão emedebista.
Passados quase três anos, a equipe de Cruz alardeou nesta semana, em entrevista ao O Popular, que uma parceria público-privada (PPP) pode ser criada para, enfim, colocar o programa em prática. Além de tardia, visto que a gestão só teria um ano para fazer a “cidade pensar”, a ideia encontra nas ruas um choque de realidade.
As falhas na coleta de lixo são frequentes, a limpeza urbana segue deficiente desde bairros nobres, a até aqueles mais afastados do centro, e o trânsito vive travado graças as inúmeras obras inacabadas.
É fato que a cidade precisa se modernizar, renovar a iluminação pública, implantar videomonitoramento com foco na segurança púbica e disponibilizar internet gratuita nos espaços públicos. Mas antes, o que os goianienses esperam é ver ao menos o básico ser bem feito.
E pra tudo isso, do básico a aquilo que não é tão urgente, ainda se encontra outro problema: a surpreendente falta de dinheiro que a gestão Rogério Cruz tem alardeado na imprensa e recorrido a empréstimos bilionários.
