25/04/24
A gestão Rogério Cruz quer vender 69 áreas públicas municipais (APMs) para pagar dívidas com precatórios. O projeto que propõe a venda chegou a Câmara nesta quarta-feira (24), inicialmente o paço pretendia vender 48 áreas, mas subiu o número de espaços para 69. No entanto, a proposta não contém o valor venal de 21 espaços. No projeto original, as 48 áreas eram avaliadas em R$ 81 milhões.
O procurador-geral do Município, José Carlos Issy, informou que a lista completa tem soma superior aos R$ 170 milhões de precatórios que o Paço Municipal precisa pagar em 2024, mas não soube especificar o número. “O nosso receio é que alguma dessas áreas não venha a ser vendida e a gente não consiga chegar aos R$ 170 milhões. Então, como foram localizadas mais áreas, a intenção é ter uma folga nisso. Caso não se consiga vender uma ou outra, a gente não fica no limite do valor”, afirmou Issy.
Chama a atenção o apetite por novos recursos da atual gestão municipal. O paço tenta ainda captar um empréstimo de mais de R$ 700 milhões para possíveis investimentos. Enquanto buscar aumentar o caixa, a cidade segue com os velhos problemas, como falta de coleta de lixo, mato alto e obras inacabadas, sem solução.
