23/12/23
Final de ano costuma ser um perrengue nas redações de veículos de imprensa. Entre os festejos de Natal e Ano Novo, costuma faltar assunto relevante. Daí as receitas de peru, entrevistas com papai Noel, entre outras baboseiras. Neste sábado, 23/12, a coluna Giro, de O Popular, subiu um degrau nessa escala de 'pautas frias'.
A nota principal da coluna (além de outras complementares) é a disputa ferrenha de PT e PSDB goianos pelo apoio do Cidadania na Capital. O presidente do Cidadania em Goiás, Gilvane Felipe, quer levar a legenda para o palanque do PT em Goiânia, apoiando a provável candidatura da deputada federal Adriana Accorsi.
Já o presidente nacional do Cidadania, Comandante Bittencourt, avisou que em Goiás quem decide os rumos do seu partido é o PSDB de Marconi Perillo. Os tucanos almejam lançar o jornalista Matheus Ribeiro ao Paço em 2024. O PSDB não ganha uma eleição em Goiânia desde 1996.
Pequeno e sem relevância eleitoral, o Cidadania sobrevive em federação com o PSDB, outra legenda desidratada nos últimos anos e, por isso, entregue recentemente ao derrotado ex-governador de Goiás.
Então, o que significa ter o apoio do Cidadania em Goiânia? A rigor, nada. A legenda não tem representatividade na Capital e não vai fortalecer chapa alguma, nem de Adriana, menos ainda do jovem Matheus. Falar dos rumos do Cidadania pra 2024 é só falta de assunto mesmo.
