09/05/24
Com medo de não superar a cláusula de barreira, PSDB e Solidariedade discutem a formação de uma nova federação para 2026 – os tucanos já estão em federação com o Cidadania. A tentativa é de juntar os cacos de um partido que se esfarelou nos últimos com outro que jamais teve relevância. Se perdeu votos e importância, os tucanos se negam a perder a pose.
Com discurso de que os dois partidos trabalham para viabilizar chapa para a sucessão presidencial de 2026, Marconi Perillo, atual presidente do PSDB, e os deputados Aécio Neves e Paulinho da Força (fundador do Solidariedade) aparecem juntos em um restaurante de luxo, com uma mesa regada a vinho. Porém, atualmente se juntar o trio não existem votos suficientes para eleger um prefeito, muito menos o próximo presidente da República.
No tempo em que tinham poder de fato, quando governaram, respectivamente, Goiás e Minas Gerais, Marconi e Aécio eram conhecidos por festas nababescas – Marconi chegou a construir uma capela para o casamento de uma das filhas –, viagens luxuosas e eram presenças carimbadas na alta sociedade. Desse tempo, ainda bem, sobrou apenas o gosto refinado.
