15/05/24
A indicação de Gilvane Felipe (Cidadania) para a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás surpreendeu a jornalista Cileide Alves, colunista de O Popular e da CBN Goiânia. Ele ocupará o cargo deixado pelo ex-prefeito Pedro Wilson.
“Pergunta aos universitários: Qual a importância de Gilvane Felipe no jogo político eleitoral em Goiânia a favor de Adriana Accorsi?”, questionou Cileide no X (antigo Twitter). A indicação da parlamentar tem como pano de fundo a eleição na capital. Em dezembro, Gilvane deixou o comando do Cidadania para apoiar a pré-candidatura de Adriana.
O questionamento de Cileide Alves faz sentido. Gilvane foi secretário de Estado durante os mandatos do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) – de Cultura e Ciência e Tecnologia –, mas eleitoralmente sempre foi nulo.
Em 2008, foi candidato a prefeito de Goiânia em uma disputa contra Iris Rezende (MDB), que concorria à reeleição. Obteve apenas 5,2% dos votos válidos. Em 2010, foi candidato a deputado estadual e conquistou irrisórios 2.968 votos.
Se mesmo quando ocupava cargos relevantes na hierarquia estadual, o historiador já era divorciado das urnas, qual o peso de Gilvane Felipe mais em pleno 2024 e com o seu padrinho político alijado das disputas em Goiás?