18/06/24
O ex-governador e presidente nacional da massa falida do PSDB, Marconi Perillo, atacou membros do Ministério Público e da Justiça em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News. Demonstrando irritação, o tucano afirmou ter sido perseguido pelo MP e pela Justiça no curso da Operação Lava Jato.
“É impressionante como determinadas figuras do Ministério Público ou da própria Justiça são capazes de engendrar uma trama, inventando que houve corrupção passiva, que houve lavagem de dinheiro, para poder jogar no buraco”, afirmou Marconi à JP News.
Para o tucano, alguns procuradores do MP e juízes foram “extremamente desonestos intelectualmente, desonestos na função deles, ao jogarem lama sobre alguns políticos que não tinham nada a ver com nada. No meu caso não foi arquivado apenas, foi anulado”, comentou Marconi.
O atual posicionamento contundente de Marconi contrasta com o político que, em julho de 2021, confessou em entrevista ao jornal O Popular, que seu partido havia recebido recursos de ‘caixa 2’ na campanha eleitoral de 2014 e reconhecia com um erro.
Então tesoureiro da campanha do tucano e presidente da antiga Agência Goiana de Infraestrutura e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón confessou ter recebido ‘dinheiro vivo’ entregue em um apartamento, em São Paulo. Marconi estava na lista de doação ilegal da empreiteira Odebrecht com os codinomes ‘patati’ ou ‘padeiro’.
