19/06/24
Trabalhadores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) decidiram por manter greve em assembleia geral realizada em frente ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), nesta terça-feira (18).
O estopim para a classe foi a publicação no Diário Oficial do Município da contratação de uma empresa particular destinada aos serviços de tecnologia, implementação, capacitação, manutenção e informatização das centrais do Serviço de Remoção.
A proposta da prefeitura também inclui o fornecimento de mão de obra, teleassistência, telepropedêutica aplicada em urgências e emergências por 180 dias.
A classe da saúde alertou sobre a intenção de privatização ao MP-GO e ao Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO). Depois disso, o TCM decidiu pela suspensão da proposta de contratação da prefeitura.
Houve a retirada do texto por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e, no momento, a pasta elabora um novo edital para apresentar ao Tribunal. No entanto, o contexto é justamente de sucateamento das estruturas desses serviços de saúde que deveriam estar em operação com qualidade.