28/06/24
O transporte de pacientes da rede pública de saúde de Goiânia enfrenta um período crítico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem um número reduzido de ambulâncias em circulação. Em greve, servidores do Samu apontam que muitos veículos estão sem condições de prestar atendimentos.
Trabalhadores da rede municipal também denunciam que o Serviço de Atendimento ao Transporte Sanitário (Sats), que leva pacientes de uma unidade para outra, foi totalmente desmobilizado.
Apesar de o Samu de Goiânia contar com 17 viaturas, apenas seis, sendo quatro Unidades de Suporte Básico (USB) e duas Unidades de Suporte Avançado (USA), estavam funcionando nesta quinta.
Na última terça-feira (25), a Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município um novo aviso de cotação para contratação direta por 180 dias de uma empresa especializada na prestação de serviços de urgências e emergências do Samu de Goiânia.
Em 29 de maio, a Prefeitura já havia publicado um aviso de cotação para contratação direta com o mesmo objeto de contratação. Entretanto, em 11 de junho, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) mandou a Prefeitura de Goiânia suspender o processo. A denúncia recebida pelo tribunal aponta que não se sustentam as justificativas dadas pela SMS na documentação que embasa o processo de contratação.