Goiânia, 21/10/2024
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Deputado Gustavo Gayer sugere agressão a usuários de maconha e enfrenta críticas pelo passado

30/06/24

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) de Goiás, gerou polêmica nas redes sociais ao criticar a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal de até 40 gramas. Gayer, conhecido por suas posturas conservadoras e radicalismo bolsonarista, postou mensagens sugerindo violência contra usuários da droga. “Já que fumar maconha não é crime mais qual é a pena de dar um tapa na cara de maconheiro na rua?”, provocou o deputado.

A reação dos internautas foi imediata, com muitos chamando Gayer de hipócrita, relembrando seu histórico de problemas com a lei. Em 2005, Gayer foi autuado por porte de drogas na cidade de Goianápolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Na época, ele foi enquadrado no artigo 16 da Lei 6368/76, que previa detenção de 6 meses a 2 anos e pagamento de multa. Com a revogação dessa lei pela Lei 11.343/2006, o processo contra Gayer foi arquivado em 2007.

O vereador de Goiânia e policial rodoviário federal Fabrício Rosa (PT) também revelou que, em 2000, Gayer se envolveu em um acidente de trânsito que resultou na morte de Wilkens Souza Santos, amigo de infância do deputado. Gayer foi autuado por homicídio culposo sob influência de álcool, mas o crime prescreveu.

Além disso, em 2015, Gayer foi preso em flagrante por dirigir embriagado em Goiânia, após colidir seu veículo com o meio-fio e ser seguido por policiais militares. O teste do bafômetro indicou 0,87 miligramas de álcool por litro de ar expelido, 21 vezes acima do permitido pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Gayer também criticou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por realizar um mutirão para reavaliar casos de presos por porte de maconha, interpretando erroneamente a iniciativa como uma liberação de traficantes. “Nossa JUSTIÇA vai fazer um mutirão pra soltar vagabundo maconheiro e traficante PQP”, escreveu o deputado.


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