Goiânia, 26/12/2024
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Polícia Civil investiga irregularidades no Centro de Zoonoses de Goiânia

10/07/24

A Polícia Civil de Goiás está investigando o Centro de Zoonoses de Goiânia e um médico veterinário, acusados de sacrificar animais saudáveis sem justificativa legal. Segundo a delegada Simelli Lemes, responsável pelo caso, dois cães foram sacrificados de maneira irregular em maio deste ano. A operação de busca e apreensão ocorreu em 2 de julho, com mandados sendo cumpridos na casa do veterinário e na Diretoria de Vigilância em Zoonoses de Goiânia.

De acordo com a investigação, um dos cães sacrificados foi levado ao centro pela própria tutora, que pediu a eutanásia após ser mordida pelo animal. "São duas eutanásias que a gente tem conhecimento que ocorreram no dia 9 de maio deste ano. Uma delas, foi de um animal com a tutora, que chegou alegando que tinha sido mordida, concordou com a eutanásia e isso foi feito no mesmo dia, o que está em desacordo com a legislação, é proibido e considerado crime de maus-tratos", explicou a delegada.

No segundo caso, um animal foi recolhido da rua pelo centro para ficar em observação após morder uma pessoa. No entanto, o cão foi eutanasiado no mesmo dia em que chegou ao centro de zoonoses, também em desacordo com a legislação vigente. "Também foi eutanasiado no mesmo dia em que chegou ao centro de zoonoses", afirmou Simelli Lemes.

Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu documentos, medicamentos e objetos que podem ajudar a esclarecer os fatos e identificar outras possíveis irregularidades. A investigação também revelou indícios de desfalque parcial no livro oficial do órgão, sugerindo tentativas de encobrir os crimes.

O médico veterinário envolvido pode responder pelo crime de maus-tratos a animais e, se condenado, pode enfrentar uma pena de até cinco anos de prisão.


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