15/07/24
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu que a vereadora Aava Santiago (PSDB) devolva R$ 873 mil ao Tesouro Nacional por irregularidades na prestação de contas da campanha dela para deputada federal, em 2022. A vereadora obteve 13 mil votos e não foi eleita. A informação, já publicada pelo Voz de Goiás, agora ganhou as páginas da Revista Veja.
Aava Santiago ganhou repercussão nacional nas últimas semanas ao ser convidada para tomar café da manhã com o presidente Lula e a primeira-dama Janja. A iniciativa do petista, de se aconselhar com a vereadora evangélica, é tentar uma aproximação com o segmento evangélico.
Conhecida como ‘malocrente’, a prestação de contas da vereadora possui irregularidades consideradas insanáveis pelo Ministério Público Eleitoral, incluindo a utilização do fundo eleitoral para gastos não previstos em lei. A campanha de Aava comprou, por exemplo, 104 latas de cerveja e 50 litros de chopp. A Justiça Eleitoral ainda não julgou o processo.
O MPE afirma que as irregularidades na campanha também envolvem descumprimento de entrega de relatórios financeiros nos prazos estabelecidos pela legislação, prestação de contas com variação de saldos incompatíveis com as justificativas apresentadas e divergências entre despesas e notas fiscais, o que pode significar “indícios de omissão de gastos eleitorais”, detalha Veja.
A vereadora Aava Santiago disse estar tranquila e que está prestando todos os esclarecimentos à Justiça Eleitoral.
