Goiânia, 26/12/2024
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Rogério Cruz enfrenta alta rejeição eleitoral em Goiânia

20/07/24

Mais de 43% dos eleitores de Goiânia afirmam que não votariam no prefeito Rogério Cruz de jeito nenhum, conforme indica a primeira rodada da pesquisa Serpes/O Popular, realizada nos dias 14 e 15 de julho e divulgada neste sábado, 20. O prefeito, que pré-candidato à reeleição pelo Solidariedade, enfrenta a maior rejeição entre os candidatos à prefeitura da capital.

A deputada federal Adriana Accorsi (PT) ocupa o segundo lugar em rejeição, com 27%. Os outros pré-candidatos têm uma rejeição significativamente menor. O Professor Pantaleão (UP) é rejeitado por 12,8% dos eleitores, enquanto 12% não votariam no ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e no empresário Leonardo Rizzo (Novo).

O ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil) possui uma rejeição de 11,5%, seguido pelo jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) com 10,3%. O senador Vanderlan Cardoso (PSD) é o menos rejeitado, com apenas 9,3%. Dos entrevistados, 28% não indicaram nenhum nome específico que rejeitariam.

A rejeição ao prefeito Rogério Cruz é particularmente alta entre os eleitores com menor escolaridade, atingindo 51,8%. Entre os eleitores com ensino médio, a rejeição é de 39,4%, enquanto 43,2% dos que cursaram ensino superior também não votariam nele. A rejeição a Adriana Accorsi entre os mais escolarizados chega a 35,2%.

Quando analisada por faixa etária, a rejeição a Cruz é menor entre os jovens de 16 a 29 anos, com 35,3%. No grupo de 30 a 49 anos, a resistência ao prefeito sobe para 48,4%.

A pesquisa também revela diferenças na rejeição conforme a renda familiar. Entre aqueles que ganham mais de R$ 10 mil, a rejeição ao prefeito atinge 51,7%. Para os que têm renda familiar entre R$ 6 mil e R$ 10 mil, a rejeição é de 37%. No grupo com renda até R$ 3 mil, 39,2% afirmam que não votariam em Rogério Cruz.


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