24/07/24
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), enfrenta dificuldades para resolver a crise no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que se arrasta desde janeiro deste ano. Pelo menos quatro ambulâncias destinadas ao Samu de Goiânia ainda aguardam a adequação necessária pela prefeitura para serem integradas à frota, segundo informações fornecidas pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Néia Vieira, e confirmadas por representantes do Ministério da Saúde em audiência pública que discutiu a situação do serviço na capital.
Durante a audiência, o diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), Alexandre Alves, apresentou um relatório detalhado com as ações de controle realizadas pelo órgão. O documento revelou que um dos problemas mais frequentes é a insuficiência de ambulâncias operacionais, com diversas viaturas fora de serviço devido à falta de manutenção. "Isso compromete a entrega de um serviço essencial que salva vidas, porque leva pessoas em situação crítica para atendimento a tempo, minimizando, inclusive, os impactos no SUS [Sistema Único de Saúde], de forma geral", alertou Alves.
Além disso, Alves ressaltou que todas as informações coletadas foram encaminhadas à gestão central para a devida análise. “O relatório fechado mostra uma dura realidade, que foi recortada e que é importante para procurar melhorias nas políticas de saúde.” O diretor afirmou que o Denasus está desenvolvendo um plano de monitoramento para garantir o cumprimento das recomendações exigidas.
A crise no Samu de Goiânia, além de afetar a eficiência do atendimento de emergência, também coloca em risco a vida dos cidadãos que dependem desse serviço. A adequação das ambulâncias e a manutenção da frota são essenciais para que o Samu possa operar plenamente e cumprir sua função de salvar vidas.