27/08/24
Na corrida pela Prefeitura de Goiânia, a candidata do PT, deputada federal Adriana Accorsi, e o jornalista Matheus Ribeiro, do PSDB, estão na liderança em termos de doações para suas respectivas campanhas eleitorais. De acordo com informações consultadas pelo portal Mais Goiás na segunda-feira, 26, Adriana Accorsi recebeu a quantia de R$ 1.392.326,14 do diretório nacional do PT, colocando-a no topo da lista de arrecadações até o momento.
Já Matheus Ribeiro recebeu R$ 990 mil do diretório nacional do PSDB, consolidando-se como o segundo maior beneficiário de doações até agora. Enquanto isso, o ex-deputado federal Sandro Mabel, candidato pelo União Brasil (UB), recebeu uma doação de R$ 100 mil do presidente do Conselho Administrativo do Grupo Piracanjuba, Marcos Helou. Até agora, esses foram os únicos candidatos que declararam doações recebidas.
De acordo com a legislação eleitoral, todos os candidatos à Prefeitura de Goiânia poderão gastar até R$ 8, 4 milhões no primeiro turno. A estratégia de doações reflete a relevância dos recursos financeiros nas campanhas políticas, permitindo aos candidatos ampliar sua visibilidade e alcance entre os eleitores.
Além das doações em Goiânia, o empresário Marcos Helou também apoiou outro candidato da base caiadista na região metropolitana, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB), com uma contribuição de R$ 100 mil. O diretório nacional do MDB destinou um aporte adicional de R$ 30 mil para a campanha de Vilela, que tem o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB) e do ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB). O teto de gastos para a campanha de Leandro Vilela é de R$ 7 milhões até o fim do primeiro turno.
Em Aparecida, o deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL) optou por autofinanciar sua campanha, destinando R$ 100 mil de seus próprios recursos. Em contraste, o vereador Willian Panda (PSB), candidato pela primeira vez à Cidade Administrativa, ainda não declarou nenhuma doação recebida.
Em Goiânia, outros candidatos, como o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), Fred Rodrigues (PL), o professor Pantaleão (UP), e o senador Vanderlan Cardoso (PSD), até o momento, não receberam nenhuma contribuição declarada para suas campanhas.
