Goiânia, 21/10/2024
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Relembre: há 4 anos Ministério Público Federal denunciou Marconi por propina de R$ 17,8 milhões

03/01/24

Há quatro anos, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-governador Marconi Perillo (PSDB-GO) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo a Procuradoria, Perillo teria recebido propinas de R$ 17,8 milhões da Odebrecht enquanto estava à frente do governo estadual, visando favorecer interesses da empreiteira em contratos e obras em Goiás.

A denúncia, que surgiu no contexto da operação Cash Delivery, um desdobramento da Lava Jato, lançava luz sobre práticas que minavam a integridade do sistema político e administrativo do estado. Marconi Perillo e outras quatro pessoas foram denunciadas, entre elas Jayme Eduardo Rincón, Márcio Garcia Moura, Paulo Rogério de Oliveira e Carlos Alberto Pacheco Júnior.

Rincón, ex-tesoureiro de Perillo, foi apontado como o intermediário dos pagamentos, enquanto os demais eram acusados de operacionalizar o recebimento da propina. A operação Cash Delivery, em 2018, resultou na apreensão de R$ 940.000 em dinheiro vivo na residência do policial militar Márcio Garcia de Moura, motorista particular de Rincón na época. O caso ainda está em tramitação na Justiça.

O MPF, ao apresentar a denúncia, buscava não apenas a responsabilização penal dos envolvidos, mas também a reparação dos danos causados à administração pública. O valor de R$ 17 milhões foi indicado como montante mínimo para essa reparação, evidenciando as consequências financeiras e morais decorrentes do suposto esquema de corrupção.


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