31/08/24
A candidata à Prefeitura de Goiânia pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Adriana Accorsi, continua a enfrentar desafios complexos em sua campanha para as eleições de 2024. Depois de adotar uma postura cautelosa em relação ao apoio do presidente Lula e de evitar o uso das cores tradicionais do partido, o vermelho, bem como o número 13 associado ao PT, Adriana agora parece estar tomando precauções até mesmo com questões pessoais. Em seu programa eleitoral que foi ao ar nesta sexta-feira, 30, a candidata se referiu a Fábio Fazzion, que é seu marido, apenas como "um grande amigo".
A atitude de Adriana levantou questionamentos sobre a estratégia de sua campanha. Em um trecho do programa, ao falar sobre a importância de relações próximas e apoio mútuo durante a campanha, Adriana mencionou: "O Fábio é um grande amigo". A escolha das palavras foi notável, considerando que Fábio Fazzion é, na verdade, seu esposo, e essa omissão chamou atenção.
A estratégia de Adriana Accorsi parece ser um reflexo da necessidade de conquistar eleitores mais moderados e distanciar sua imagem do PT tradicional, que enfrenta resistência em Goiânia. A candidata tem evitado explicitamente o uso do número 13 em sua campanha, uma prática incomum para candidatos do PT. Em vez disso, seu jingle de campanha orienta os eleitores a "digitar 1 e depois 3" para votar nela, uma manobra que muitos interpretam como uma tentativa de suavizar a associação direta com o partido e seu histórico.
Além disso, a decisão de não destacar seu relacionamento conjugal em público é vista como um movimento estranho. Uma vez que isso também abre espaço para críticas de que a campanha está demasiadamente preocupada em ocultar informações que poderiam ser vistas como decisivas para o eleitores. Mas a pergunta que fica no ar é: o que tanto Adriana tem a esconder nessa campanha?
