Goiânia, 21/10/2024
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Campanha de Alcides é acusada de uso indevido de marca e propagação de fake news contra Leandro Vilela

10/10/24

O portal de notícias Mais Goiás emitiu nesta quarta-feira, 9, um comunicado oficial denunciando o uso indevido de sua marca por um grupo político de Aparecida de Goiânia. A acusação aponta que o nome "Mais Aparecida" tem sido utilizado para espalhar fake news contra o candidato Leandro Vilela (MDB), que disputa a prefeitura no segundo turno. O perfil suspeito, identificado como "Mais Aparecida 62", estaria publicando uma série de informações falsas com o intuito de prejudicar a imagem do emedebista.

De acordo com a direção do Mais Goiás, o portal não possui qualquer relação com o referido perfil e já acionou seu departamento jurídico para tomar as medidas cabíveis contra o uso não autorizado de sua marca. A empresa busca responsabilizar legalmente os envolvidos na tentativa de associar sua imagem a práticas fraudulentas durante o processo eleitoral.

A campanha de Leandro Vilela também formalizou uma denúncia na Polícia Civil, acusando a rede de notícias falsas de ser financiada pelo senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás. Segundo a equipe do candidato, foram identificados ao menos seis disparos em massa de conteúdos falsos via redes sociais, ação que já está sob investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).

Entre as fake news disseminadas, estão alegações de ocupações irregulares de imóveis, disputas por pagamento de pensão e até rumores sobre a escolha do secretário de Educação de Aparecida de Goiânia por Vilela, que foram prontamente desmentidos pela sua equipe de campanha. 

De acordo com a legislação eleitoral, a disseminação de informações falsas com o intuito de manipular eleitores é passível de sanções severas, como multas, perda de mandato e até inelegibilidade dos envolvidos. Caso seja comprovado o envolvimento de Wilder Morais e de membros da campanha de Professor Alcides (PL), ambos poderão enfrentar processos na Justiça Eleitoral.

A equipe de Leandro Vilela classificou a campanha difamatória como uma tentativa desesperada de seus adversários para desviar o foco da eleição e distorcer o debate político em Aparecida de Goiânia.


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