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Em nova gambiarra, Prefeitura de Goiânia pode assinar contrato emergencial para resolver a crise do lixo

07/01/24

Goiânia enfrenta mais uma vez uma crise na coleta de lixo, e a solução proposta pela prefeitura é assinar um contrato emergencial. O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) anunciou a possibilidade como uma nova gambiarra enquanto o processo de terceirização do serviço não é concluído. A situação precária na coleta de lixo tem sido uma constante na cidade, com problemas que se arrastam há anos, causando transtornos e insatisfação da população.

Segundo o prefeito, a decisão está alinhada com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público de Goiás em dezembro. No entanto, essa solução emergencial levanta questionamentos sobre a efetividade das ações da prefeitura e a capacidade de planejamento para resolver problemas crônicos.

O histórico da coleta de lixo em Goiânia revela uma série de desafios desde 2007, quando o serviço deixou de ser terceirizado e foi absorvido pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). A falta de eficiência e a incapacidade de lidar com a demanda resultaram em sujeira e má prestação de serviços, tornando a situação insustentável.

Apesar de o prefeito afirmar que a terceirização está encaminhada, a população continua a sofrer com a ineficiência na coleta de lixo. A licitação, iniciada há um ano, ainda está em fase final para a habilitação das empresas. Enquanto isso, a cidade se vê às voltas com montanhas de lixo acumulado, evidenciando a falta de uma solução imediata e eficaz.

A prefeitura parece recorrer a mais uma gambiarra administrativa, um contrato emergencial que não aborda a raiz do problema. A população, por sua vez, continua a sofrer com a falta de serviços básicos eficientes, lançando dúvidas sobre a capacidade da gestão municipal de oferecer soluções duradouras e eficazes para as questões urbanas.


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