15/11/24
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) tem sido alvo de críticas após a divulgação de sua frequência na Câmara dos Deputados, em Brasília. O perfil "Análise Política", no X (antigo Twitter), expôs dados oficiais que mostram que o parlamentar trabalhou apenas 99 dias em 2024, enquanto folgou 184 dias. Das faltas registradas, Gayer justificou 12 e deixou 21 sem justificativa.
A polêmica ocorre no contexto do debate sobre uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala 6×1 – jornada de seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso. A PEC busca oferecer mais dias de descanso aos trabalhadores, alegando que o modelo atual compromete a saúde física e mental de milhões de brasileiros.
Ao comentar a proposta, Gayer classificou a PEC como "inexequível" e "sem pé nem cabeça". Para o parlamentar, a medida seria economicamente inviável e teria consequências graves para o país. “Quem apoia essa proposta desconhece a realidade econômica. Isso levaria o Brasil à miséria”, afirmou. Sua fala gerou reações, especialmente em plataformas digitais, onde usuários questionaram sua posição, considerando os dados sobre sua própria carga de trabalho.
