02/01/25
No primeiro dia de mandato, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), assinou uma série de decretos que entraram em vigor a partir desta quinta-feira (2), com o objetivo de reduzir gastos e reorganizar a administração municipal. Entre as medidas estão a revisão de licenças médicas, a fiscalização rigorosa do cumprimento do horário de trabalho e mudanças no uso de veículos e recursos da Prefeitura.
“São decretos que mexem com a economia, disciplinam o uso de recursos e garantem que quem está contratado para trabalhar cumpra seu horário. Emprego na Prefeitura não pode ser tratado como um bico. A população merece um serviço eficiente”, afirmou Mabel em coletiva de imprensa.
As ações integram um pacote destinado a equilibrar as contas públicas e permitir novos investimentos a partir de 2026. Segundo Mabel, a dívida acumulada pela administração anterior será quitada ao longo de 2025, com a meta de investir R$ 1 bilhão anualmente a partir do próximo ano.
O secretário municipal da Fazenda, Valdivino José de Oliveira, reforçou que cortes já estão sendo planejados em várias áreas. “Horas extras não serão permitidas, gratificações serão reduzidas, e apenas 50% dos cargos comissionados serão preenchidos. Haverá um grande enxugamento em órgãos como a Comurg e o IMAS para alcançar o equilíbrio financeiro”, explicou.
Entre as principais ações, Mabel destacou a necessidade de garantir a presença dos servidores nos postos de trabalho, especialmente na Saúde. Uma das prioridades é ampliar o atendimento pediátrico nos Centros de Atenção Integral à Saúde (CAIS), que passarão a funcionar 24 horas.
“Quem trabalha na Prefeitura precisa entender que tem que cumprir o horário contratado. Se não pode, não vai trabalhar aqui. Vamos garantir médicos, remédios e atendimento eficiente para a população”, declarou.
Os decretos também incluem novas regras para servidores cedidos a outros órgãos e cortes em despesas consideradas excessivas. “Estamos organizando a Prefeitura para dar o tom que queremos neste governo: eficiência e compromisso com a população. Nós não somos servidores públicos, somos servidores do público”, concluiu o prefeito.
