24/01/25
Antes de entregar a Prefeitura de Aparecida para Leandro Vilela (MDB), Vilmar Mariano (União Brasil) pareceu adotar a postura de "gestão ausente", similar àquela que ficou conhecida como "síndrome de Rogério Cruz". O clima na Cidade Administrativa foi de desorganização e descaso, com a Prefeitura enfrentando dificuldades operacionais e administrativas.
De acordo com um servidor que falou sob condição de anonimato, Vilmar evitou comparecer com frequência ao trabalho. “Vilmar sumiu. Nem foi à Prefeitura todo dia”, revelou. A situação refletiu-se em problemas básicos na administração pública, como a falta de insumos essenciais. Combustíveis, por exemplo, foram racionados, com prioridade apenas para ambulâncias e viaturas da Guarda Municipal. Até itens simples, como pó de café nos prédios públicos, estavam em falta. As informações são da coluna Bastidores, do jornal Opção.
Outro ponto crítico envolveu o pagamento dos servidores municipais. O cronograma tradicional, que garantia o depósito de três folhas salariais (novembro, décimo terceiro e dezembro) no intervalo de 30 dias, não foi seguido naquele ano.
A falta de controle e a ausência de ações efetivas nos últimos momentos da administração de Vilmar Mariano reforçaram a percepção de abandono e deixaram um cenário caótico como herança para a gestão de Leandro Vilela.