28/01/25
Reconhecido como uma das maiores obras cinematográficas do Brasil, o filme Ainda Estou Aqui conquistou o público e a crítica, tornando-se um fenômeno de bilheteria e um recordista de premiações. O longa já recebeu diversos reconhecimentos internacionais e foi indicado ao Oscar 2025 em três categorias: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres. Apesar do prestígio mundial, o ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mario Frias (PL), usou as redes sociais para criticar a produção, chamando-a de “peça de propaganda e desinformação comunista”.
Frias, cuja carreira artística nunca teve relevância significativa no cenário cultural brasileiro, é mais lembrado por sua atuação na novela adolescente Malhação e em Os Mutantes, da Record. Atualmente desempregado e conhecido por seu legado de destruição à frente da Secretaria de Cultura, Frias continua atacando o setor cultural, enquanto artistas e produções brasileiras ganham cada vez mais destaque no exterior.
No Twitter, Mario Frias afirmou que “quando você transforma uma peça de propaganda e desinformação comunista em arte, não está enriquecendo a cultura nacional, está destruindo-a”. A declaração gerou uma onda de críticas, com internautas questionando sua contribuição para as artes no Brasil. “O que você fez pela arte no Brasil?”, indagou um usuário.
O ex-ator também chamou o premiado filme de “antítese da arte” e afirmou que seria um exemplo de “manipulação psicológica”, ignorando o impacto histórico e social da obra. Vale lembrar que Frias já havia criticado a conquista de Fernanda Torres no Globo de Ouro 2025, quando ela recebeu o prêmio de Melhor Atriz de Drama, classificando o reconhecimento internacional como “auto-bajulação de militantes da esquerda”.
