29/01/25
O relatório de transição da Prefeitura de Goiânia, com mais de 90 páginas, revelou um déficit superior a R$ 3 bilhões herdado da gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). O volume da dívida surpreendeu não apenas os novos secretários municipais, mas também os auditores responsáveis pela análise financeira. Diante da gravidade da situação, cresce a pressão para que os ex-gestores sejam convocados pela Câmara Municipal e pelo Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre a administração dos recursos públicos.
Além dos secretários que comandaram pastas estratégicas na gestão anterior, o próprio Rogério Cruz deve ser questionado sobre a origem e o impacto desse rombo. O caso já gera grande repercussão política, especialmente pelo papel do legislativo municipal, que falhou em fiscalizar a escalada da dívida ao longo dos últimos quatro anos. A dimensão do problema levanta questionamentos sobre a necessidade de uma investigação mais ampla, possivelmente em nível federal, para apurar eventuais irregularidades.
Nas redes sociais, o escândalo tem sido amplamente comentado. Muitos cidadãos cobram que o caso ganhe repercussão nacional, com investigações rigorosas e punições exemplares. O desfecho desse imbróglio pode redefinir o cenário político em Goiânia e até mesmo influenciar disputas futuras, enquanto a sociedade goiana aguarda respostas concretas sobre a responsabilidade pela maior crise fiscal da história recente da capital.
