03/02/25
A Polícia Federal segue investigando o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) por suspeita de desviar verbas parlamentares. Gayer é apontado como a figura central de uma organização criminosa que, segundo a PF, operava com falsificação de documentos e uso indevido de recursos públicos.
No mês de outubro do ano passado, o parlamentar foi alvo de mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito pela PF em 23 de setembro, teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) em 3 de outubro e foi autorizado em 18 de outubro. O celular de Gayer foi apreendido na operação.
De acordo com o delegado Leonardo Américo Angelo Santos, a investigação aponta que Gayer direcionava dinheiro da cota parlamentar para custear despesas privadas, incluindo o aluguel de um imóvel que servia para sua escola de inglês, a Gayer e Gayer Idiomas, e também para a loja Desfazueli.
A Polícia Federal identificou trocas de mensagens entre assessores do deputado que indicam que a suposta irregularidade era de conhecimento da equipe. Gayer nega qualquer crime e alega ser vítima de perseguição.
A investigação segue em andamento, e o deputado responde por suspeitas de desvio de dinheiro público, falsificação de documentos e associação criminosa.
