16/01/24
Em uma entrevista concedida ao Diário de Goiás nesta segunda-feira, 15, o ex-presidente do PSD de Goiás Vilmar Rocha manifestou seu desagrado em relação à possível aliança entre o PSD, atualmente presidido pelo senador Vanderlan Cardoso, e o Partido dos Trabalhadores (PT). Em um trajeto rodoviário para Salamanca, na Espanha, Vilmar Rocha não esperou nem a conclusão da pergunta para expressar sua opinião, afirmando veementemente que "partido forte e relevante tem que lançar candidato majoritário".
O ex-presidente do PSD relembrou a disputa eleitoral de 2016, na qual Francisco Júnior, atual presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), foi candidato, e a eleição de 2020, na qual Vanderlan Cardoso concorreu. Vilmar Rocha deixou claro que sempre foi contrário à aproximação com o PT, apesar de reconhecer que, no âmbito nacional, seu partido já teve alianças com os governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef, inclusive ocupando ministérios importantes.
Ao falar sobre Adriana Accorsi, possível candidata do PT em uma aliança com o PSD, Vilmar Rocha ressaltou o respeito que tem por ela e disse que a deputada foi sua aluna. No entanto, suas críticas à possível aliança se baseiam na convicção de que partidos fortes devem apresentar candidatos próprios em disputas majoritárias.
Apesar de não liderar mais o PSD, Vilmar Rocha revelou que as conversas sobre o tema ocorrerão em breve, com um encontro previsto com Edward Madureira para a próxima segunda-feira, 22. Sobre a avaliação da gestão de Vanderlan Cardoso, o ex-presidente do PSD adotou uma resposta estratégica, indicando que só se pronunciará após as eleições municipais de 2024.
