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Relembre: há 11 meses Jayme Rincón se tornou réu por obra de aeródromo em Mambaí

20/01/24

Há 11 meses, o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, e outros envolvidos se tornaram réus por irregularidades na construção do aeródromo em Mambaí, nordeste de Goiás. A denúncia, baseada em investigações que apontam um desvio de R$ 2,2 milhões, incluiu ex-servidores públicos e empresários, totalizando 15 pessoas acusadas de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O projeto do aeródromo, iniciado em 2014, revelou-se problemático quando serviços listados como concluídos e pagos não foram efetivamente executados ou realizados fora do escopo do projeto. Um exemplo destacado foi a pista de pouso, cujo asfalto apresentava erosões. A empresa inicialmente contratada para o serviço foi a Castelo Construções e Administração de Obras, vencedora de uma licitação de R$ 3,6 milhões. No entanto, a empresa subcontratou a TEF Engenharia, o que violava o contrato inicial com a Agetop.

As investigações indicaram a existência de dois grupos: ex-servidores públicos da Agetop, facilitadores das irregularidades, e empresários, responsáveis por desviar e lavar dinheiro. O Ministério Público alegou, á época, a presença de uma suposta organização criminosa com um subnúcleo financeiro, movimentando recursos públicos e privados de maneira ilícita.

Em 2021, a defesa argumentou surpresa com a Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa relacionada ao aeródromo. No mesmo ano, a denúncia foi apresentada pelos mesmos fatos. Alega-se que as acusações são infundadas, imputando a Jayme Rincón responsabilidades sem atos concretos. A defesa destaca a correção imediata dos equívocos identificados na obra e questiona a alegação de prejuízo de R$ 2,2 milhões, argumentando que o valor é inferior aos serviços efetivamente executados.


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