23/01/24
Cooperativa dos Médicos Anestesistas de Goiás (Coopanest) suspendeu atendimento para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) desde o dia 5 de janeiro, em função da falta de contrato. Secretaria diz que contratação do serviço está sendo feita diretamente pelos hospitais, mas admite que “alguns casos eletivos” foram afetados pela paralisação.
Além da falta de um documento formal entre a SMS e a Coopanest, desde dezembro de 2022, a entidade que representa os anestesistas alega uma dívida da Secretaria, de cerca de R$ 27 milhões referente aos serviços prestados pelos profissionais durante o ano de 2023.
A SMS garante que mesmo com a suspensão dos serviços pela cooperativa, os atendimentos dos anestesiologistas na rede pública municipal e conveniada seguem sendo mantidos. Isso porque, segundo a SMS, os médicos estão sendo contratados diretamente pelas unidades hospitalares.
Ainda assim, a pasta admite que procedimentos que não são de urgência e emergência foram impactados. “Em nenhum momento houve a suspensão completa de procedimentos por conta do movimento de paralisação de anestesistas, mas de alguns casos eletivos”, disse a SMS.
Com relação à dívida alegada pela entidade, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que foram repassados R$ 13 milhões à cooperativa ao longo do ano de 2023 e que os valores cobrados pelo órgão não correspondem ao valor mencionado. A SMS afirmou ainda que já solicitou à cooperativa um descritivo do montante e que está fazendo o levantamento dos valores para o prosseguimento das negociações.
