24/01/24
Em entrevista à jornalista Cileide Alves, de O Popular, o secretário municipal de Finanças, Vinícius Alves, contou que a Prefeitura de Goiânia elevou os gastos com pessoal em R$ 300 milhões no ano passado. Segundo ele, sem os recursos de um empréstimo pleiteado pelo Paço, não há como fazer investimentos em infraestrutura na capital.
“Hoje a realidade é, pegando um exemplo bem simples, o que eu recebo mensalmente não está conseguindo fazer frente a todas as despesas. Quando eu falo todas, inclui os investimentos”, afirmou o secretário. Segundo Vinícius, a Prefeitura gastou mais de R$ 200 milhões com investimentos em 2023.
“A Prefeitura tem convicção que sem o recurso do empréstimo não vai ser possível colocar todas as obras do Goiânia Adiante em execução”, acrescentou Vinícius Alves. Assim, o programa de infraestrutura depende da aprovação de um empréstimo de R$ 700 milhões, que segue aguardando deliberação da Câmara Municipal.
A imensa dificuldade financeira atual da Prefeitura de Goiânia contrasta com o equilíbrio financeiro deixado pelo então prefeito Iris Rezende (MDB) ao encerrar sua gestão, em dezembro de 2020. O emedebista deixou cerca de R$ 1 bilhão em caixa e um empréstimo contratado junto à Caixa Econômica Federal para execução e finalização de obras de infraestrutura em andamento. Uma das primeiras iniciativas de Rogério Cruz, em 2021, foi cancelar o empréstimo com a Caixa.
