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Ex-assessora de Vitor Hugo também foi alvo de operação da PF que mirou Carlos Bolsonaro

30/01/24

Ex-assessora do ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL), Priscila Pereira e Silva foi um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF) que investiga supostas atividades de espionagem realizadas por uma “Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela". A operação, realizada nesta segunda-feira, 29, cumpriu mandados no Rio de Janeiro e Distrito Federal e teve como principal alvo o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Bolsonaro. A revelação foi feita pela Globo News.

Os agentes da PF realizaram busca e apreensão na residência de Priscila Pereira e Silva, que atualmente trabalha como assessora do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) na Câmara. Importante ressaltar que Major Vitor Hugo não está sob investigação no âmbito dessa operação. Priscila atuou como assessora de Vitor Hugo de junho de 2022 até janeiro de 2023, quando o mandato do ex-deputado chegou ao fim.

Vitor Hugo, que foi líder do governo Bolsonaro na Câmara e concorreu ao Governo de Goiás com o apoio do ex-presidente, não está diretamente envolvido na investigação em questão. A operação da PF visa indivíduos que receberam informações produzidas de maneira ilegal. Durante uma live no domingo, 28, o ex-presidente Bolsonaro, ao lado de seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, negou a existência de uma "Abin paralela".

Essa ação se desdobra da Operação Vigilância Aproximada, iniciada na última quinta-feira, 25, e também da Operação Última Milha, de outubro do ano passado. Ambas as operações tratam do uso do software espião FirstMile pela Abin e da produção de relatórios durante o governo Bolsonaro. A investigação da PF está focada em verificar se a agência utilizou o software para obter informações sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), políticos e opositores do ex-presidente federal.

Além disso, estão sob investigação policiais que atuaram na Abin, especialmente no Centro de Inteligência Nacional (CIN), criado durante o governo anterior. Próximo à família Bolsonaro, Alexandre Ramagem era o diretor da agência durante o período em que se alega o uso ilegal do software. Na semana passada, a PF realizou buscas em sua residência como parte dessa investigação em andamento.


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