Goiânia, 21/10/2024
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Marconi tenta reescrever história, mas deu calote de R$ 138,6 milhões na Saúde

18/12/23

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) aposta no esquecimento da população goiana de seu legado trágico na Saúde e só pensa em barrar a construção do Complexo Oncológico de Referência de Goiás (Cora), unidade que está sendo erguida em Goiânia nos moldes do Hospital do Câncer de Barretos (SP), mas é bom relembrar sua herança maldita na área.

O tucano deixou de repassar R$ 138,6 milhões em contrapartidas estaduais obrigatórias para execução de ações e serviços de saúde nos 246 municípios goianos. O atual governo precisou se comprometer e pagar o déficit milionário.  As obras que o ex-governador tenta se apropriar foram todas deixadas abandonadas ao fim de seu governo, em 2018.

Prestes a deixar o governo, Marconi contabilizava quase 500 obras não concluídas, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), 218 paralisadas e 105 atrasadas em 146 municípios, muitas delas na área de Saúde como os Centros de Reabilitação de Dependentes Químicos (Credeq) de Goianésia, de Quirinópolis e de Itumbiara. Hospitais estavam inacabados ou praticamente na fundação, servindo de criadouro para o mosquito da dengue.

Pessoas morriam por falta de UTI enquanto Marconi realizava viagens internacionais. Em 2016, sete pacientes morreram em Itumbiara após sua gestão perder as vagas no Hospital São Marcos, que cedia os leitos de UTI em convênio após dívidas de mais de R$ 2 milhões com a unidade. 

 

 

 


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