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Fio desencapado por esconder corrupção, OSs chegaram em Goiás pelas mãos de Marconi

16/12/23

Apontadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU como potencial foco de fraudes e corrupção, as Organizações Sociais (OSs) chegaram em Goiás pelas mãos do ex-governador Marconi Perillo em seu terceiro governo. 

Conforme destaca em sua coluna neste sábado em O Popular, a jornalista Cileide Alves aponta que essas organizações são “fios desencampados” e dá nome a quem “inovou” a prática em Goiás: Marconi Perillo, que agora tenta paralisar as obras do CORA. 

“A participação das OSs na gestão de unidades de saúde públicas em Goiás começou no início da década de 2010, com o então governador Marconi Perillo. Desde então surgiram inúmeras suspeitas de irregularidades e dúvidas sobre o cumprimento pelas OSSs das metas de atendimento estabelecidas em contratos.”

Um dos principais motivos para importar o modelo foi a liberdade em burlar algumas regras do serviço público direto como supersalários e pedalada, já que o contingenciamento, quando Estado administra, é mais difícil por envolver verba carimbada.

Apenas em 2015, as OSs deixaram de receberam R$ 100 milhões em repasses da gestão Marconi. O ex-goverandor ainda conviveu com escândalos de supersalários de até R$ 58.015,99 de diretores, enquanto enfermeiros, maqueiros, médicos estavam em greve por falta de pagamento.

No cotidiano da época, paciente e equipe médica, conviviam com a falta do básico como lençóis, fixadores de tubos de oxigênio e até luvas, enquanto marajás eram indicados por políticos nas unidades administradas pelas OSs trazidas por Marconi.  


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