18/12/23
Vender ou terceirizar? Quais são os reais planos do prefeito Rogério Cruz para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Às voltas com frequentes falhas na coleta de lixo, limpeza urbana deficitária e constantes pedidos por mais dinheiro, a Comurg se tornou o centro de crise da gestão da Prefeitura de Goiânia.
Diante do caos permanente, o secretário de Infraestrutura da Capital, Denes Pereira, reconheceu em entrevista ao Jornal Opção que existem vários processos de licitação em andamento para terceirizar serviços prestados pela Comurg. “Desde agosto estamos autorizados a lançar novo edital”, ressaltou. De acordo com o gestor, a vocação da Comurg é que cuidar da limpeza da cidade, mas reforçou que isso “pode ser feito via licitação para empresas terceirizadas”.
Com os constantes problemas enfrentados pela Comurg no cuidado da cidade, já há quem afirme nos bastidos que a solução seria privatizar, vender de fato, a Comurg. Caso a prefeitura entenda que a atividade econômica exercida pela empresa pública não mais se justifique, um dos caminhos seria esse. A falta de recursos para investimentos, sucateamento da área técnica e melhor possibilidade de prestação de serviços podem ser justificativas para a mudança da personalidade jurídica.
No entanto, diante da complexidade administrativa e burocrática para uma mudança dessa magnitude, restar saber se a atual gestão da Prefeitura de Goiânia teria condições para colocar algo em prática, visto que falta organização até para abastecer os caminhões responsáveis pela coleta de lixo.
