18/12/23
A Perdomo Doces (Mariana Perdomo) informou, em novo comunicado, “que um lote de nossos produtos está sendo averiguado pelas autoridades competentes. Ele já foi recolhido de todas as nossas lojas e os órgãos responsáveis estão fazendo as análises necessárias e cuidando do caso." A Polícia Civil investiga, de forma sigilosa, a morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza, de 86 anos, em Goiânia, por uma suposta intoxicação alimentar. A fatalidade aconteceu no domingo (17).
A Polícia Técnico-Científica fez uma perícia no local e encaminhou o material coletado para o Laboratório de Química e Toxicologia Forense, onde está sendo examinado. Conforme a Perdomo Doces, as autoridades também tiveram acesso irrestrito a todas as unidades da empresa, que recebeu órgãos fiscalizadores para inspeções, nesta segunda-feira (18).
No início desta noite, o Procon Goiás emitiu nota oficial comunicando que a equipe realizou trabalho de fiscalizaçaão na loja da Aveida T-4 e na fábrica da empresa. Segundo o texto, "os agentes verificaram informações contidas nas embalagens, datas de fabricação e validade, acomodação e refrigeração dos doces e, nesta ocasião, não foi constatada nenhuma irregularidade nos produtos fiscalizados. Ainda de acordo com a nota, as informações e documentação foram repassadas para a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), que segue com as apurações.
Entenda o caso
Todo o caso teria ocorrido no domingo (17). Na ocasião, as vítimas fatais teriam sentido os primeiros sintomas por volta das 13 horas (cerca de três horas após terem ingerido o alimento). Elas apresentaram sintomas de vômito, diarreia e dores abdominais. De acordo com a investigação da Polícia Civil, houve a internação das vítimas, porém, o quadro clínico piorou, culminando na morte delas.
A família publicou uma carta nas redes sociais, nesta segunda-feira (18), mas evitando associar o caso à Perdomo Doces. “Ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Se for mesmo da comida, ainda sim existe dentro disso uma gama gigante de possibilidade que pode ter acontecido. As notícias de “ser intencional, maldade do funcionário” também foram inventadas. Por favor não repassem notícias falsas usando nosso nome e nome de terceiros. Todas as medidas necessárias estão sendo devidamente tomadas!”, consta na carta.
