Goiânia, 21/10/2024
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Cresce insatisfação de médicos com Rogério Cruz e saúde municipal vai parar

11/12/23

A relação do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), não está nada boa. Depois dos servidores administrativos da Secretaria Municipal de Educação (SME) ficaram mais de 40 dias em greve e acompanhados na porta do Paço Municipal, agora quem vai cruzar os braços serão os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por um período de 24 horas, que deve iniciar a partir das 7h desta terça-feira, 12.

Os profissionais alegam que suas reivindicações não foram integralmente atendidas pela SMS, que tem Wilson Pollara à frente da pasta, e chegou em Goiânia com a missão de solucionar os problemas enfrentados por Cruz na área da saúde depois da pandemia da Covid-19.

Dentre as reivindicações destacadas pela categoria estão constantes atrasos nos pagamentos mensais, trabalho sem reajuste na remuneração desde 2019. Além disso, apontam condições inadequadas de trabalho, como a imposição de 15 minutos para atendimento aos pacientes, prejudicando a assistência prestada e a autonomia dos médicos.

Outras demandas incluem a recusa de aceitar atestados médicos para justificar faltas ao trabalho sem redução na remuneração, além de relatos de falta de insumos básicos para a prática médica.

A decisão de paralisação foi tomada durante uma assembleia geral extraordinária permanente realizada na última segunda-feira, 4. Após a reunião, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) foi quem apresentou pelo menos sete reivindicações à Prefeitura de Goiânia e não obteve resposta.

A Secretaria Municipal de Saúde alega, em nota, que todas as reivindicações do Simego estão sendo atendidas e que a entidade já foi informada sobre esse fato. A pasta diz estranhar o comunicado de greve por parte dos médicos. 


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