08/03/24
Pai e mãe de uma servidora da Prefeitura de Goiânia não conseguem atendimento pelo Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (IMAS) na gestão Rogério Cruz (Republicanos). A denúncia foi feita em grupo no WhatsApp de servidores municipais.
Em um relato desesperado no grupo, a servidora relata estar com a mãe e o pai em tratamento de câncer e vivendo o descaso da prefeitura. “Estamos passando por muitas coisas, eu não vou me calar”, diz. “ Não é justo, se ele não consegue cumprir com a obrigação junto aos seus servidores o que dirá com a população toda de Goiânia em outras questões”, complementa.
No relato, o IMAS estaria "de pés e mãos atadas", por não poder pagar algo "que não é repassado a eles". "A obrigação é única e exclusiva do prefeito, não tem como ter uma boa gestão, no caso do presidnete do IMAS, se ele não tem autonomia da verba.”
A gestão Rogério Cruz aumentou o déficit orçamentário do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (IMAS) em 917,9% nos anos de 2020, 2021 e 2022, com isso a dívida do instituto ultrapassa os R$ 220 milhões.
Isso se dá porque os recursos retidos na folha do servidor, junto com os 4% subsidiado pelo Governo Municipal, não estariam sendo repassados ao IMAS. "A questão é o prefeito junto a secretaria de finanças serem obrigados a prestar contas, desde o primeiro mês de sua gestão de tudo que foi repassado e o que não foi ele explicar onde foi parar o dinheiro”, diz o relato no grupo.
Nesta semana, o servidor público Índio Medeiros, assista embaixo, fez um protesto em frente ao instituto cobrando providências. “Quantos precisarão morrer para vocês acordarem desse coma”, diz o cartaz.
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